Dentre as principais doenças oculares que acometem a visão, a maioria está associada a distúrbios de refração, que se caracterizam pela presença de problemas na lente do olho (cristalino) e na camada que protege o olho (córnea), como por exemplo a miopia e o astigmatismo, que ao contrário do que as pessoas pensam, são condições que divergem entre si.
Em uma pessoa que não apresenta problemas nessa estrutura, os raios de luz chegam à retina através da córnea de forma eficaz, sendo então direcionados em um mesmo ponto, para que seja possível a formação das imagens que vemos. Por outro lado, o processo não ocorre dessa maneira em indivíduos com miopia e astigmatismo.
Em portadores de miopia, os raios de luz são formados antes da retina, por conta da sua anatomia ocular em que os olhos são mais longos ou possuem uma curvatura mais acentuada. Esse defeito caracteriza a dificuldade para enxergar de longe que os míopes apresentam. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2020 cerca de 35% da população mundial estará sofrendo com o problema.
No astigmatismo, por sua vez, a pessoa não consegue ver direito objetos próximos nem distantes. A condição, que ocorre por conta da curvatura irregular da córnea e torna a visão distorcida e embaralhada, acontece porque as linhas horizontais ou verticais que estabelecem uma imagem não se constituem no lugar adequado.
Para tratar esses defeitos, o uso de óculos, lentes de contato ou a cirurgia corretiva para modificação da curvatura da córnea podem ser indicadas para que os raios de luz possam convergir no lugar certo. Para saber mais, converse com seu especialista ou entre em contato com a Dra. Luana Campos, oftalmologista da Rio Clínica.
